Associação Matogrossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas

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domingo, 18 de janeiro de 2015

A discriminação do estudo ufológico

Como um dos membros da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), venho compartilhar um específico sentimento fortemente vivido pela minha pessoa diante o assunto Ufologia, tema que tanto gosto. Expresso tal sentimento, muito porque, desde que iniciei o estudo nesse caminho de conhecimento, percebi, desde o princípio, o quanto é difícil dedicar-se a tal pesquisa, tendo em vista o grande preconceito que ainda cerca a temática.

É fato que as pessoas envolvidas em estudar esse ousado tópico sofreram, ou ainda sofrem, discriminação (direta ou indiretamente) por parte de seus amigos, conhecidos e tantas outras pessoas, principalmente, de sua própria família, por entenderem que não é possível que somente um planeta dentre muitos e entre muitas galáxias exista vida e, assim, consideram aqueles que se dedicam a essas pesquisas, como sendo doidos, ou qualquer termo congênere que lhe sirva.

Sobretudo, é bem verdade que o próprio surgimento da ufologia veio repleto de acontecimentos ainda camuflados no deboche e, outros, misturados em poderosas manobras de desinformações. Isso, desde os meados da década de 1940, precisamente desde 1947, quando um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) chamou a atenção de centenas de pessoas por ter “caído” na cidade de Roswell, Novo México, Estados Unidos. Este foi um acontecimento fartamente documentado por pesquisadores do assunto, mas, ainda sim, ridicularizado pelos leigos e, principalmente, negado veementemente pelo governo dos Estados Unidos.

As pessoas, quando ouvem algumas notícias na televisão, lêem nos jornais ou até na internet, sobre algum fato, nem esperam terminar e já começam a falar que tudo isso não passa de mentiras, pois não querem acreditar naquilo que, para eles, não existe, se fechando na alegação de que somente no planeta Terra existe vida. E, assim, o preconceito é perpetuado! No estado de Mato Grosso, tal preconceito não é diferente!
Um bom exemplo de discriminação é quando aparece algo nos céus de alguma determinada região mato-grossense com alto índice de avistamentos de fatos estranhos, como, por exemplo, a cidade de Chapada dos Guimarães/MT. Mesmo que os OVNIS sejam filmados, fotografados, testemunhados por dezenas de pessoas, não demora a alegação crítica dizendo que trata-se de enganação, tramóia, uso de drogas, “chapados”, “bêbados”, entre outras desqualificações, simplesmente por conter características sem explicações naturais conhecidas.

Completando os exemplos da discriminação, temos a aparição de objetos estranhos nos céus das cidades pequenas, nas florestas ou até em fazendas. Muitas delas são testemunhadas por indígenas, fazendeiros, entre pessoas idôneas, respeitadas, que não teriam motivos para mentir, mas que garantem terem presenciados fatos impressionantes, porém são relegados pela marginalização que muitos da sociedade dão ao assunto.

É bem verdade que tamanho preconceito está mudando gradativamente. A seriedade dada ao assunto está alcançando, inclusive, universidades famosas como, por exemplo, Harvard University – EUA. Ainda mais, com os acontecimentos de descobertas de novos planetas fora do Sistema Solar, a partir da década de 1990, e de sinais de existência de vida em meteoros, meteoritos e cometas, as pessoas tendem a mudar a sua expectativa sobre a vida fora da Terra.

O estudo ufológico no Estado de Mato Grosso, ainda sim, perante os preconceitos existentes, persiste, há muito tempo, desde o início da década de 1990. Sendo a AMPUP um grupo pioneiro no Estado sobre o assunto, aliás, o único grupo, que tanto se dedica aos acontecimentos inusitados que muito rondam os céus de todo o território do centro-oeste brasileiro.

Mesmo perante obstáculos preconceituosos, a AMPUP investiga criteriosamente muitos casos impressionantes, com pesquisas “in loco”, entrevistando inúmeras testemunhas, incluindo dezenas de pessoas que se negam a se identificar por medo de sofrerem discriminação, muitas das vezes, por acharem que os outros as considerariam malucas. Por vezes, até mesmo as próprias testemunhas destroem as evidências dos determinados fatos para fugirem da possibilidade de serem encaixados ao “status de ridículas”, prejudicando consideravelmente a investigação séria sobre o assunto.

Assim, fica claro e notório concluir que a Ufologia precisa continuar persistir nessa maravilhosa e intrigante pesquisa, para que um dia esse fantástico fenômeno venha a ser melhor compreendido pela população em geral. Para tanto, necessitamos ainda, continuar com muitos estudos, pesquisas, análises e esclarecimentos, para que um dia essa verdade venha à tona.

Texto: Rafael de Barros Costa Marques, membro da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas – AMPUP.