Associação Matogrossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Presidente da AMPUP na Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU)

Uma das atividades mais ferrenhas da Ufologia concentra-se no dedicado empenho da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), um seleto grupo de pesquisadores, cuja dedicação de maior relevância esta na enérgica exigência, por petições judiciais, ao Governo Federal, solicitando a desclassificação de informações tidas como sigilosas sobre o fenômeno UFO, bem como, sua disponibilização para acesso publico/civil – conforme determina a Lei 11.111/2005, combinada com o Decreto 5301/2004.

A eficiência dos membros da CBU protocolaram documentos que alardearam cinco instituições do Governo Federal, entre elas, a Casa Civil e o Ministério de Defesa. Tais documentos foram apresentados contendo meticulosamente detalhes de conhecimento sobre a inteiração do meio Militar com o fenômeno UFO, resultando em farto material e deixando claro o nível de noção da ufologia brasileira para com tais informações pretendidas; inclusive apontando onde estariam arquivadas e apresentando vasta argumentação Legal para requerer atendimento dos seus pleitos, enfatizando que esses documentos são “permanentes, de valor histórico, probatório e informativo, que devem ser definitivamente preservados” (Lei 8.159/91, art. 8º, § 3º).

Como resposta, a CBU conseguiu realizar um feito nunca antes visto na história da Ufologia, a primeira reunião Formal entre Ufólogos e as mais altas patentes das Forças Armadas Brasileira/ Ministério de Defesa, para tratar do acesso a documentos militares que abordam relatos envolvendo Objetos Voadores Não Identificados (OVNI´s), encontro acontecido em abril de 2013. Tal marco resultou na admissão oficial sobre a realidade de tais documentos e a abertura de mais de duas mil páginas de documentos sigilosos enviados diretamente do Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica para o Arquivo Nacional, além de outras duas mil conseguidas por meio de doações de civis e militares da reserva. Vale salientar e reafirmar que toda a documentação é oficial, e encontra-se disponível para consulta pública nas dependências da Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal (COREG), órgão subordinado à Casa Civil.

Entretanto, ainda que a Aeronáutica tenha fornecido a maior parte do seu arquivo desclassificado por encerramento de prazo de sigilo, documentos considerados fundamentais para a obtenção de dados concretos sobre a presença de OVNIS no território nacional foram omitidos ilegalmente. Um dos casos que tipificam esta ilegalidade é a ausência, nas informações desclassificadas, de mais de dezesseis horas de filmes super 16 mm, centenas de fotografias e outros tantos relatórios, originários de uma operação sigilosa da Força Aérea Brasileira nos arredores de Belém, ocorrida entre outubro e dezembro de 1977. Portanto, com mais de 30 anos de ressalva, já deveriam estar disponíveis e, até a atualidade, ainda não vieram a tona. O antigo Serviço Nacional de Informação, atual Agência Brasileira de Inteligência, participou, em parte, dessa operação, que tomou o sugestivo codinome “Operação Prato”. Os renomados estudiosos da CBU chegam a apontar nominalmente algumas testemunhas da existência do material, tanto neste caso da Operação Prato, quanto em outros que igualmente não foram enviados pelo Ministério da Defesa ao Arquivo Nacional, as testemunhas são taxativas ao afirmar a existência de documentos nas três Forças Armadas.

Atualmente, a Comissão Brasileira de Ufólogos continua sua árdua tarefa para ampliar a busca por informações sobre o fenômeno OVNI no território nacional, para tanto, juntam-se nesta batalha, os mais destacados pesquisadores da Ufologia Brasileira. Assim, por um rigoroso processo seletivo, a CBU presta atenção e avalia cada pesquisador veterano da ufologia nacional, visando encontrar aqueles que possam passar pelo austero crivo de apuração da referida comissão e, desta maneira, compor o seu seleto e dedicado grupo.

A ufologia mato-grossense chamou a atenção dos “olheiros” da CBU, que, de certa forma, voltou à atenção ao investigador Ataide Ferreira da Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP). Motivo que fez a Comissão realizar, na surdina, um longo acompanhamento avaliativo das atividades do referido cuiabano, até desenrolar, recentemente, o honroso convite para compor o seleto grupo CBU.

Desta maneira, a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) tem em seu quadro, o mais novo membro ativo, genuinamente mato-grossense, afoito para contribuir com empenho e muita dedicação a esta mais nova missão. Em resposta, o presidente da AMPUP expressa “estou deveras honrado pelo convite e bastante ansioso em poder colaborar, espero fazer jus a tamanha responsabilidade”.

Ataide Ferreira é o primeiro pesquisador do estado de Mato Grosso a compor a mais “alta cúpula” da Ufologia Brasileira representada pela CBU. A AMPUP mostrou-se bastante animada e gratificada pela indicação do pesquisador e os membros da Associação já alertaram que cobrará do seu presidente muito empenho.


Autor: Equipe AMPUP