Associação Matogrossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas

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Nas profundezas do psiquismo - Segredos ocultos de você mesmo

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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

V Fórum Mundial de Ufologia

O entendimento de que a Terra tem sido visitada por civilizações alienígenas encontra cada vez maior repercussão e aceitação na sociedade. É crescente a quantidade de pessoas que entendem que já passou da hora de os governos, especialmente os dos países mais desenvolvidos, abandonarem as políticas de negação e acobertamento e passar a não somente revelar o que sabem, mas também a discutir entre si e com representantes dessa mesma sociedade a melhor maneira de preparar a humanidade para o contato com esses visitantes. Chegou a hora de apresentar estar questão no local certo, a Organização das Nações Unidas (ONU).

Essa tem sido também uma das forças motrizes por trás da série Fórum Mundial de Ufologia, que terá sua quinta edição, também conhecida como II UFOZ 2013, a ser realizada em Foz do Iguaçu, entre os dias 21 a 24 de novembro de 2013.


Será um dos maiores eventos já realizados no Brasil e ao longo desses dias um grande debate com a elite da Ufologia Mundial ocorrerá, no sentido de ampliar ainda mais a aceitação do tema pela sociedade. 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

II Congresso de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia


A primeira versão do evento intitulado “Mistérios do Roncador” foi histórico, Mato Grosso nunca esteve diante de tamanha magnitude proporcionada aos assuntos científicos da ufologia e parapsicologia, foi um empenho que marcou época, acontecido em junho de 2004.

Agora a versão mais poderosa sobre o mesmo acontecimento está vindo à tona, organizado pelos mais competentes organizadores de grandes eventos do estado de Mato Grosso. Desta vez, com mais empenho, mais expectativas, com mais experiência e novamente adentrando nos “mistérios da mente humana e enigmas do universo”.

Aguardem!

Realização:
Prefeitura de Barra do Garças/MT

Parceria:
Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas

Organização:
Aventur Turismo

Apoio:
Revista UFO
Araguaia Park Hotel



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Exploração Ufológica e Parapsicológica em Mato Grosso

(Introdução: Ataide Ferreira) – A diversidade de relatos referente aos mistérios da ufologia pela região mato-grossense, assim como, assuntos relacionados aos enigmas da mente humana, fez envolver um grandioso congresso sobre ambos os assuntos, em meados de 2004.

O congresso foi intitulado “I Encontro de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia”, ocorrido na “misteriosa” cidade de Barra do Garças – MT (distante à 500 km da capital - Cuiabá). Congresso que mostrou uma organização apreciável e uma marcante presença dos maiores pesquisadores científicos sobre os temas “Mistérios da Mente Humana e os Enigmas do Universo”.

Foram cinco dias de encontro, os assuntos foram diversificados rondando-os pela física quântica, astronomia, ufologia, psicologia, parapsicologia, etc. E o sucesso foi tanto, que a organização está se empenhando em realiza-lo ainda para o ano de 2014.

Dentre os palestrantes que participaram, o congresso obteve a ilustre presença do pesquisador Pablo Villarrubia Mauso, direto da Espanha - Madrid, autor do livro “Mistérios do Brasil” [Mercuryo, 1997] e colaborador de diversas revistas como: Mas Alla de La Ciência, Enigmas de Actulidad, Año Cero, entre outras.

Villarrubia impressionou-se tanto com Mato Grosso e seus mistérios que, resolveu escrever a respeito. O site da AMPUP não hesitou em divulgar o seu relato:

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Texto: Pablo Villarrubia Mauso (da Espanha – Madrid).

Quando embarquei no aeroporto de Madrid, minha mente já estava sintonizada em outra freqüência: Mato Grosso era o nome que martelava no meu cérebro, numa incessante vontade de chegar para conhecer os mistérios daquela terra ignota. Mais ainda haveria de transpor muitos milhares de quilômetros. A escala em Lisboa e logo a travessia do Atlântico até São Paulo, contabilizaram mais de 12 horas. Era tempo suficiente para revisar minhas anotações, fotocópias de velhos livros e algumas folhas impressas extraídas da internet.

Mato Grosso é o lugar onde o célebre coronel Harrison Percy Fawcett perdeu as botas e talvez a vida em 1925. Buscava as ruínas de um povo sobrevivente da Atlântida. Teosofista – um dos irmãos viajou pela Ásia com Helena Blavatsky – acreditava que outras raças inteligentes habitavam a terra antes que o Homo sapiens. Tão convencido estava que se empenhou em buscar vestígios dessa raça no continente americano, atraído pelas lendas e mistérios amazônicos, incluindo o Mato Grosso.

Com uma parte do diário do coronel britânico, desembarquei na populosa urbe paulistana, ou melhor, no aeroporto de Guarulhos. Logo um ônibus me levou até outra estação aeroportuária, a de Congonhas, em pleno coração da cidade. Subi em outro avião, agora rumo a Goiânia, capital ao estado de Goiás. Dediquei um pouco mais de tempo às anotações: minha missão inicial consistia em dar três palestras sobre mistérios arqueológicos, ufológicos e parapsicológicos da minha própria colheita. Afinal, são mais de 15 anos percorrendo três continentes em busca de enigmas variados.

Com mochila nas costas, desci em Goiânia e logo já a bordo de um táxi, segui até a rodoviária para apanhar um ônibus da Barratur que iria me deixar no meu destino final: a cidade de Barra do Garças. Lá mora Mônica Porto, uma competente organizadora de eventos e que, juntamente com a colaboração do psicólogo, estudioso em parapsicologia e ufologia Ataíde Ferreira (presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas - AMPUP) e apoio do veteraníssimo ufólogo Ademar Gevaerd (da Revista UFO, de Campo Grande – MS), decidiram realizar um sonho: o Primeiro Congresso de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia, entre 23 a 27 de junho de 2004.

Eu, particularmente, estava muito feliz pelo convite e oportunidade de intercambiar idéias com muitos investigadores e com o público que estavam presentes às conferencias. Os organizadores tinham a favor a localização nas proximidades da mística Serra do Roncador, palco de numerosos fenômenos “sobrenaturais”, terrestres, intraterrestres e extraterrestres.

Óvnis, fenômenos psíquicos, sítios arqueológicos e até mesmo o primeiro ovniporto ou discoporto do Brasil se concentravam naquela serra, capaz de intrigar o lado cético do ser humano. Por fim, depois de quase 36 horas de viajem, cheguei ao amanhecer em Barra do Garças. Enquanto esperava Ataíde Ferreira, olhei ao meu redor na Rodoviária e vi um casal de indígenas. Eram xavantes, um dos povos mais aguerridos e orgulhosos de suas origens e tradições. O homem possuía um tubo de bambu atravessando em uma das orelhas. Vestiam como camponeses e levavam consigo um bebê. Era meu primeiro contato com as raízes de Mato Grosso.

“Olá Pablo !!! Espero que tenha feito uma boa viagem” – me disse um jovem as minhas costas. Era o Ataíde Ferreira que logo me levou até o seu “disco voador” particular: um carro preto, com distintivo ufológico no vidro traseiro e música cósmica a bordo.

Conversamos animadamente até que decidiu parar a beira do Rio Araguaia. Ataíde mostrou-me um monólito sobre um pedestal, um a rocha de forma irregular repleta de círculos concêntricos e outras inscrições sobre sua superfície.

“O que você acha que significam esses símbolos?” – perguntou-me meu novo amigo. Estes baixos relevos parecem ter alguma relação com os astros, talvez tenham conotações astronômicas. No passado, antigos habitantes do Brasil já possuíam avançados conhecimentos da posição e comportamento dos astros sobre a esfera celeste, coisa que durante muito tempo os arqueólogos desprezavam ou nem se quer perceberam...

Havia um detalhe curioso gravado na base da pedra: a data de 1811 e um nome..., se tratava de um colono que recolhera a rocha na beira do rio e transportara até aquele lugar, longe das inundações. De acordo com a lenda, um garimpeiro enterrou, debaixo da pedra, uma garrafa com diamantes cujo paradeiro é desconhecido.

O psicólogo Ataíde me levou até o “Araguaia Park Hotel” onde me esperava um bom banho. Descarreguei a mala e logo fui ao restaurante para tomar o café da manhã. Logo fui recepcionado pela Mônica Porto, uma pessoa sorridente e muito simpática, a agente me contou um pouco sobre a organização do evento e participantes. A sua agência de viagens (Aventur) é especializada em levar os visitantes a alguns lugares recônditos da Serra do Roncador.

Conheci o “Genito Santos”, um jovem cenógrafo e responsável pela decoração de alguns painéis do discoporto: “Quando garoto eu morava em uma fazenda e cheguei a ver uma bola de luz, flutuando a altura do chão com uma mancha escura no centro. Aquilo pulsava, aumentando e diminuindo de tamanho. O objeto acendeu um pouco, parou e expulsou um objeto luminoso menor, que voou para longe... A bola principal foi desvanecendo pouco a pouco até desaparecer” – relatou o cenógrafo.

Ao final da tarde Ataíde me levou até um complexo de águas termais em Barra. O lugar possui várias piscinas que imitam pequenas lagunas com temperaturas diferentes. Não preciso dizer que o lugar é uma delícia. Afinal de contas, merecia um relax depois da longa viagem entre o velho e o novo continente. Porém, muitas surpresas ainda me esperariam naqueles próximos dias.


Direitos Autorais:
Pablo Villarrubia – esteve no estado de Mato Grosso realizando pesquisa de campo a convite dos organizadores do Congresso: “I Encontro de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia; Mistérios da Mente Humana e os Enigmas do Universo”.

Mulher descobre que tem agulhas no corpo


Patrícia Fernanda Marcondes, uma dona de casa, 20 anos, casada, mãe de uma filha de um ano e seis meses, trabalha como doméstica em Juscimeira – 146 quilômetros de Cuiabá – e é portadora de um estranho fenômeno. Agulhas começaram a aparecer dentro de seu corpo, mais precisamente no braço esquerdo. No último Sábado ela foi operada.
No dia três de junho – segundo o seu relato – ela estava trabalhando, fazendo a faxina, quando começou a sentir uma dor forte no braço. A dor era tanta que deixou todo o braço imobilizado. Em seguida um pedaço de uma agulha de máquina de costura saiu da carne, causando um pequeno tumor. O médico que extraiu o estranho objeto do corpo de Patrícia Fernanda pediu uma radiografia. Lá estavam uma agulha de mão e outro pedaço da agulha de máquina de costura.

Patrícia Fernanda diz que não acredita em magia negra. “Dizem que é magia, ma não acredito”. Ela não acredita, mas não tem explicação para o aparecimento das agulhas. Antes da intervenção cirúrgica, realizada pelo médico Wilson Benedito Pereira – não localizado por nossa reportagem – foram feitas novas radiografias. Em vez de uma agulha e meia, agora eram três agulhas e meia no antebraço e uma agulha no braço.

Psicólogo Ataíde Ferreira e a protagonista Patrícia Fernanda
A cirurgia foi um sucesso, mas daqui a três dias ela vai voltar a operar novamente para tirar o restante das agulhas que ainda se encontram no seu braço. O problema agora é arrumar dinheiro para comprar os remédios para dor e contra infecção.

Fonte: Jornal “A Gazeta”- 12 de julho de 1994.


Fenômenos Parafísicos:

Por Ataide Ferreira da Silva Neto

Os fenômenos psicofísicos ou parafísicos são aqueles que consistem na ação psíquica sobre a matéria, determinando a produção de fenômenos polêmicos dificilmente explicáveis pelas leis físicas tradicionais, mas, no entanto, reais.

Aporte (do francês apport)

Este fenômeno é um dos mais intrigantes dentro do repertório parapsicológico, onde algum determinado objeto supostamente desaparece subitamente, é transportado, de um lugar, de longa ou pequena distância (não mais do que 50 metros, segundo alguns pesquisadores), e simultaneamente aparece em outro local, para recintos fechados ou não.

Muitos pesquisadores da parapsicologia argumentam que para a consecução do Aporte o objeto transportado passa por três fases de: desagregação e agregação da matéria – afora o fato mecânico do transporte no espaço: solidez material, fluidicidade imaterial e retorno a fase anterior de solidez, dando a impressão de que o(s) objeto(s) se transporta(m) pela desintegração de seus átomos a partir de um local e, após, imediata recomposição do(s) mesmo(s) em outro lugar, atravessando, assim, paredes, tecidos e outros obstáculos...

Em outras palavras, seria o desaparecimento e reaparecimento de objetos de um específico lugar para um outro aleatório local.

O fenômeno de Aporte, também conhecido pelo nome de Metafanismo, é mais comum em objetos de pequeno porte, que vai desde agulhas, pregos, chaves, vegetais, pequena quantidade de sangue da própria pessoa, etc. Até mesmo pratos, sapatos, panelas, etc... Não raro, os objetos metafanizados apresentam-se aquecidos.

Quando acontece o fenômeno de Aporte para dentro do corpo humano, geralmente ocorrem com agulhas, pregos, clip’s e objetos congêneres, não mais do que isso.

Com agulhas no corpo:

Há, também, os fenômenos psicobiológicos, cujo qual, em alguns casos, o poder da mente em descartar a dor é surpreendente. Um místico indiano pode ser espetado com agulhas por todo o corpo sem sangrar, pois, através de treinamento aprendeu a desconsiderar a dor, por intermédio de estados de auto-sugestão psicológica.

Este fenômeno é diferente do apresentado acima, pois que envolve um fenômeno apenas puramente psicobiológico, ou seja, o controle psíquico sobre o próprio organismo.

A minha pessoa (autor desta matéria), mediante sugestões e técnicas psíquicas, obtém-se experimentalmente tais demonstrações de perfurações no corpo, onde em demonstrações práticas, perante as inúmeras palestras pelo Brasil, tenho mostrado a capacidade psíquica (psicológico) de atravessar agulhas no corpo sem problemas nenhum, num suporte teórico e prático consistente.

Ataide Ferreira, utilizando-se de rápido processo sugestivo, introduz no braço de outrem ou em seu próprio braço uma agulha, de um lado a outro, sem que venha a sair uma gota de sangue e nem mesmo sentir a mínima presença da dor. Em outras demonstrações Ataide Ferreira atravessa uma agulha no pescoço de uma garota, sem a mesma sentir dor e nem sair sangue.


Autor:
Ataide Ferreira da Silva Neto - psicólogo, pesquisador da parapsicologia, escritor, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas - AMPUP.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Livro - Nas Profundezas do Psiquismo

Há uma grande riqueza segredada nos bastidores da mente humana, fortuna esta ignorada nas batentes do dia-a-dia e muito despercebida dentre as corriqueiras circunstâncias da rotina.

Do poder humano trata este livro, o primeiro de Ataíde Ferreira. E de sua desmistificação. Poder humano, seu e meu, de transmutar “energias” das mais variadas maneiras e formas. Poder de conquistar saúde ou doença, poder de compreender a si e ao mundo que nos cerca e dar-lhe significado. Até mesmo o poder de fazer acontecer os chamados fenômenos parapsicológicos.

Uma obra de abordagem científica, todavia, de fácil compreensão, expressada num linguajar acessível, explanando detalhes minuciosos e surpreendentes sobre as potencialidades segredadas no psiquismo e denunciadas nas estranhezas de algum insólito comportamento, das atitudes “involuntárias”, numa enigmática doença, numa cura “milagrosa”, enfim; psique influindo atuação em todos os contextos: comportamento, corpo, mente e matéria.

Desmistificar e desvendar, através da ciência, toda essa capacidade, todos esses fenômenos, é o desafio tentador proporcionado nas páginas desta obra. Hoje, para a imensa maioria da complexidade dos fenômenos psíquicos, a psicologia, a parapsicologia, a neurociência e abordagens congêneres, têm explicações. E explicações muito bem fundamentadas expostas por Ataíde provam que o poder é nosso, é humano, é deste mundo e não de outro(s).


Este livro é uma extraordinária oportunidade, uma larga porta de entrada para o amadurecimento do leitor e para a conseqüente descoberta de sua extraordinária força interior existente nas profundezas do seu psiquismo e descobrir os segredos ocultos de si mesmo. 

domingo, 15 de setembro de 2013

Um breve histórico da UFOLOGIA de Mato Grosso

Foto obtido por Geraldo Santana

Muitos pessoas interessadas em ufologia já ouviram falar sobre os mistérios de Chapada dos Guimarães, da Serra do Roncador e Barra do Garças, etc. Nossa região é muito rica em relatos de fatos chamados "sobrenaturais". Décadas atrás os jornais locais e nacionais se voltaram para Nova Brasilândia, onde diziam ter caído um objeto voador não identificado - OVNI. Até hoje não sabemos o que realmente aconteceu.

Já se passaram décadas que repórteres e pesquisadores foram até Nova Brasilândia tentando decifrar esse enigma. Infelizmente nada de concreto foi apurado, apenas depoimentos desencontrados, relatos dos moradores, etc. Será que depois desse tempo todo, alguma nova informação surgiu? Será que, naquela época, as pessoas estavam com medo de se manifestar? A julgar por algumas entrevistas, parece que sim.

No começo de 1998 tivemos o prazer de receber aqui em Cuiabá um grupo de Ufólogos norte-americanos. Mas o que será que eles queriam fazer em Cuiabá e Chapada dos Guimarães? Eles conheciam alguns casos de avistamentos de objetos estranhos sobrevoando os céus da Chapada e resolveram vir pesquisar. Passaram 2 dias na Chapada fazendo vigília, pesquisa de campo, entrevistando moradores das fazendas locais e trocando informação sobre a casuística Ufológica. Teriam os americanos vindo a toa para Cuiabá?

Neste mesmo ano, dois engenheiros do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - estiveram em Mato Grosso a procura do objeto que teria se fragmentado em Nova Brasilândia. Com o auxílio de um avião equipado com rastreadores, os engenheiros vasculharam toda a Serra Azul e nada encontraram.

Bom, será que já não é hora de darmos mais atenção aos fenômenos que cercam nossos céus?

A dita Ufologia moderna comemorou há 66 anos, no dia 24 de junho de 1947. Neste dia é comemorado o Dia Internacional dos Discos Voadores, considerado um marco para a UFOlogia Moderna.

Que bom seria se a UFOlogia fosse mais divulgada, de forma séria, objetiva e imparcial. Sabemos que muitas pessoas repudiam esse assunto, rotulam das mais diversas formas, mas a pesquisa científica desse e de outros fenômenos tende a mudar a visão das pessoas. Caso não mude, pelo menos tentaremos mostrar as evidências e bases científicas para que o assunto seja, pelo menos, tratado com mais seriedade e respeito.


Marcy Monteiro Neto – jornalista, ganhador do Prêmio Destaque SENAI de Jornalismo 2009, membro fundador e vice-presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP).

Mistérios de Mato Grosso – Enigmas do Roncador

A tradição de se relatar ocorrências enigmáticas e/ou misteriosas por diferentes regiões brasileiras acaba sempre por direcionar e forçar especial atenção ao interior mato-grossense, mais especificamente Chapada dos Guimarães (67 km da capital) e Barra do Garças  (à 516 km). Intrigantes e inusitadas narrativas envolvem a região, estimulando a curiosidade de todos os tipos de pesquisadores: arqueólogos atraídos pelas supostas pistas de civilizações perdidas, ufólogos em busca dos abundantes relatos, fotos e filmagens de objetos voadores não identificados, e aventureiros em geral que rastreiam os mistérios ainda ocultos por aquelas enigmáticas regiões. Cidades misteriosas, objetos e até mesmo seres perdidos nas florestas, luzes não identificadas que sobrevoam a mata e antigos tesouros fabulosos são componentes de lendas que aguçaram e continuam a estimular a imaginação e a cultura dos habitantes de todo local.

Não apenas Chapada dos Guimarães, mas principalmente Barra do Garças, também apresenta como tradição e rotina, em todas as épocas do ano, inúmeras referencias de Objetos Voadores Não Identificados, relatos de supostas civilizações intraterrestres, passagens subterrâneas que ligariam o Brasil a Machu Picchu, no Peru. Lá se relatam muito em Templo de Ibez, Agartha, o caminho de Ló, Shamballah, Portal de Aquárius, etc. Muitas vezes as histórias vêm acompanhadas de descrições de vulcões extintos, fosseis de dinossauros e sinais luminosos multicoloridos em cavernas da região – mais especificamente na Serra do Roncador.

A enigmática Serra do Roncador é situada no paralelo 15º Sul, a leste de Mato Grosso, ela é o divisor natural das águas entre os rios Araguaia e Xingu. Roncador é com certeza uma das áreas mais encantadoras do Brasil central, com grandes belezas naturais ainda pouco explorados pelo homem. Buscadores com objetivos diversos adentram em suas matas para, muitas vezes, nunca mais regressarem - sem deixar vestígio, apenas histórias, lendas e mitos.

Ataide Ferreira, na Serra do RoncadorComo conseqüência, criou-se ao longo dos séculos, relatos de civilizações ocultas pela região, lendas sobre o destino dos desaparecidos aventureiros e supostos portais dimensionais que levariam a outras civilizações e, que não raro, vem, por vezes, acompanhado por um véu de íntima relação aos mistérios do fenômeno UFO que lá se apresentam em abundância, e justamente por isso, sempre acaba por criar demasiados relatos impressionantes. Crenças que convivem harmoniosamente no imaginário popular e na curiosidade dos pesquisadores, em meio aos cenários de vegetação do cerrado, cachoeiras e trilhas íngremes. As estranhas narrativas estimulam interesse e respeito de todo o Brasil e do mundo, que se deslocam até Barra do Garças com o intuito de descobrirem algum fato plausível no meio de tantas histórias fantásticas. E encontram!

Barra é também um refúgio para quem procura dias quentes e ensolarados entre os meses de maio a outubro, justamente quando as regiões Sul e Sudeste estão em meio à nebulosidade e intimadas pelo frio. Essa é uma época em que o volume de água do Rio Araguaia baixa com a seca, principalmente de junho a agosto, deixando à mostra uma grande extensão de areia e desvendando lindas praias fluviais. O local passa a ser um verdadeiro ponto de encontro para turistas, que aproveitam para curtir dias de Sol e as festivas noites a beira das águas sem ondas.
  
Maços Verticais - A Serra recebeu o nome de Roncador devido ao fato de que, em determinados momentos, na calada da noite ou do dia, emana de suas entranhas um som típico e semelhante a um ronco forte, que ecoa pelo cerrado provocando arrepios e medo nos visitantes. Tal ronco ocorre em virtude do encontro dos fortes ventos da região com imensos paredões maciços verticais. Ainda assim, não é raro encontrar pessoas que argumentam e garantem que o sinistro som teria origem em manobras de UFOs voando pela região.


O clima de mistério do local já foi descrito nos registros da famosa expedição do explorador inglês Percy Harrison Fawcett, um coronel da Real Artilharia Britânica que foi para Barra do Garças em meados de 1919, numa incansável procura por aquilo que ele estava convicto existir na região: vestígios de uma civilização intraterrestre perdida. Seu objetivo era estabelecer contato com tal civilização, que seria composta por supostos descendentes dos Atlantes.

Há registro manuscrito da referida expedição, em datada época, hoje pertencentes a coleção de documentos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O certo é que Fawcett deslocou-se para o Brasil, embrenhou-se nas matas da Bahia e, seguindo pistas e vestígios, tentou desbravar Mato Grosso – onde suas descobertas o levaram até a Serra do Roncador.

O explorador inglês acabou sumindo misteriosamente em 1925 e dele nada mais se soube. Fawcett era mundialmente admirado por ter levado uma vida inteira dedicada as mais delirantes aventuras na Ásia e América do Sul. Após o seu desaparecimento, tornou-se conhecido e retratado em algumas das mais notórias lendas mundiais, que inspiraram escritores como Arthur Conan Doyle (O mundo Perdido) e H. Rider Haggard (As minas do Rei Salomão). Fawcett serviu de exemplo também pra Steven Spielberg para criar o personagem Indiana Jones.

Mas as aventuras do coronel inglês não serviram apenas como inspiração para escritores e cineastas. Elas motivaram também dezenas de outros expedicionários nas décadas seguintes, curiosos igualmente tentando desvendar, inutilmente, os mistérios do Roncador. Algumas deles eram movidos por puro espírito de aventura, outras objetivavam conquistar o prêmio que o jornal inglês The Times até hoje oferece a quem prestar informações detalhadas e confiáveis sobre o que realmente aconteceu com o explorador inglês. O que se sabe é que muitas outras expedições ocorreram, mas nenhuma delas obteve sucesso na busca da tal cidade perdida. O curioso é que, embora existam dúvidas da existência da tal civilização subterrânea, já se conhece até a sua denominação: Maanoa ou Manoa.

Manoa custou a vida de inúmeros exploradores, que morreram por picada de serpentes ou pelas mãos de índios não aculturados, capazes de torturar lenta e dolorosamente aqueles que ousam penetrar em suas terras sagradas, interdita aos homens brancos. Não foram poucos os que morreram nessa empreitada e muita gente nunca mais voltou para casa.

Cidade Perdida - Uma curiosa narrativa, catalogado sob o n.º 512, que pode ser averiguado nos documentos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, consta-se uma carta enviada por bandeirantes ao Vice-Rei, no ano de 1754, descrevendo minuciosamente a descoberta, no ano anterior, de uma cidade em ruínas na região. O documento explana detalhes sobre sinais indecifráveis na rocha, uma grande estátua de pedra negra, enormes arcos construídos, edifício de pedras intactos e desmoronados e até sinais de possíveis riquezas para mineração, tudo isso fortemente guardado por perigosos índios de pele clara, que não aceitavam contatos com estrangeiros. Essas características foram alguns dos estímulos que atraíram a atenção do coronel Fawcett na busca da cidade perdida. Além disso, ele possuía uma estatueta, ou seja, um ídolo de pedra coberto de inscrições, que acreditava ser oriunda de Manoa. Ao examinar o documento dos bandeirantes, Fawcett surpreendeu-se ao encontrar, entre os símbolos desenhados, alguns idênticos a sua estatueta. Após tal “prova”, o coronel não teve mais dúvidas e partiu rumo a algum inóspito ponto de Mato Grosso, adentrando pela Serra do Roncador, para nunca mais voltar.

Lenda ou não, ainda hoje os mistérios do lugar são guardados fortemente a sete chaves pelos índios Xavantes que vivem pela região e que lá possuem vários lugares sagrados, que não podem ser visitados pelo homem branco sem que estejam em sua presença. Dentre esses locais há uma caverna em que esses índios só entram até a primeira galeria, e não se arriscam avançar mais do que isso, pois temem o que pode haver no subterrâneo. Segundo eles, nas profundezas do local viveriam seres estranhos, e quem se arriscasse a entrar lá não retorna mais. Na verbalização dos índios, fala-se sobre outro lugar sagrado, a “Lagoa Encantada”, uma lagoa com total ausência de vida sob as águas. Alguns índios nadam na lagoa, mas não se comprometem aventurar mergulhar muito fundo, pois tem medo de serem sugados por alguma força invisível e não mais voltarem. Segundo os anciões da aldeia da região, a lagoa seria “a entrada das moradas dos deuses, onde luzes mergulham e depois saem da água em direção às estrelas”.

Em Barra do Garças, cidade considerada porta de entrada para a Serra do Roncador, é comum ouvir dos índios relatos de contatos com criaturas não-humanas ou supostamente extraterrestres, que denominam “seres das estrelas”. Roncador se inicia nos limites do Parque Estadual da Serra Azul, uma área de 11 milhões de hectares destinada a preservação do cerrado. Lá se fala muito de outra comunidade indígena desconhecida, que guardariam ferozmente os mistérios da cadeia de montanhas – os chamados “índios morcegos”. Sobre eles há um interessante trecho de uma antiga carta escrita pelo explorador e naturalista Carli Huni:  “A entrada da caverna é guardado pelos índios Morcegos, que são de pele escura e de pequeno porte, mas de grande força física. Seu sentido de olfato é mais desenvolvido do que o dos melhores cães de caça. Mesmo que eles aprovem e me deixem entrar nas cavernas, receio que estará perdido para o mundo presente, porque guardam o segredo muito cuidadosamente e não podem permitir que aqueles que entram possam sair”.

Civilização Subterrânea – Huni descreveu que os índios morcegos viviam em cavernas e sairiam apenas à noite para a floresta vizinha, mas sem manter contato com os chamados “moradores de baixo”. Para eles, segundo relatou o explorador, esses moradores habitavam uma cidade subterrânea, na qual formariam uma comunidade auto-suficiente e com uma considerável população. De onde Carl Huni, que gozava de grande reputação perante a comunidade científica e acadêmica de sua época, tirou essas informações?

Toda a vasta extensão do município de Barra do Garças, na divisa de Mato Grosso com o estado de Goiás, era dominado pelos índios bororos, não diferentes dos xavantes em se tratando de relatos de fatos estranhos e ufológicos. A cidade é banhada pelos rios Araguaia e da Garças – o último encontra-se com o primeiro no perímetro urbano, daí o nome de Barra do Garças. Os xavantes e bororos têm em sua rica mitologia lendas relacionadas a seres semelhantes aos humanos, mas com seis dedos nas mãos, que teriam vivido na região. Algumas dessas lendas falam ainda que tais seres viveriam juntamente com outras estranhas criaturas parecidas com gente, só que de três a quatro dedos. O interessante é que bem posteriormente aos relatos desta centenária lenda (se não milenar), foi encontrado e há na vista de todos os que queiram lá verificar, cavernas da região, especialmente entre a Serra Azul e a Serra do Roncador, nas quais pode-se encontrar marcas de pegadas petrificadas de pés de seis dedos, quatro e três dedos – mas nenhum registro de pés de cinco dedos. Uma dessas cavernas é conhecida, justamente por isso, como Caverna ou Gruta dos Pezinhos.   
           
Discoporto na Serra – O Parque Estadual da Serra Azul, quase que ao lado da Serra do Roncador, possui inúmeras trilhas, 14 cachoeiras, diversos sítios arqueológicos e palenteológicos e um mirante com a estátua do Cristo Redentor, num ponto privilegiado de onde é possível apreciar as três cidades vizinhas – Barra, Aragarças e Pontal do Araguaia. No mesmo parque está uma obra curiosa, um aeroporto para disco voadores, o famoso Discoporto de Barra do Garças, onde as pessoas podem tirar fotos em painéis, como se estivessem em naves espaciais. A obra é projeto de um ex-prefeito do município, Valdon Varjão, e para ela foram reservados cinco hectares que funcionam como um atrativo turístico. “Eu queria colocar Barra na mídia, pois a cidade tinha pouca divulgação e exploração turística. Como esta região sempre teve histórias de UFOs e um misticismo muito forte, aproveitei a idéia”, explicou Varjão. 

Mas enquanto nenhum veículo extraterrestre chega à cidade, uma nave em forma de disco voador, feita com chapas de aço, é a diversão das crianças, que podem entrar no aparelho e tirar fotos. O local é muito visitado por turistas de todo o país, atraídos pelo fascínio que os casos ufológicos da região – esses sim reais – causam. Varjão já foi rotulado de “louco”, “lunático”, “visionário” e até coisas mais pesadas, mas graças a excentricidade de sua idéia o ex-prefeito acabou por colocar a cidade no mapa. Convidado a participar de inúmeros programas de tevê, chamou a atenção da imprensa de todo o país e do exterior ao mostrar a rica casuística que envolve toda a região.


Barra do Garças ficou internacionalmente conhecida pela original idéia de abrigar um aeroporto para disco voadores, que tempos depois seria imitado por outros prefeitos e outros países. Embora ressentido com as gozações que enfrentou, razão pela qual passou a ser mais cauteloso em relação ao polêmico projeto; Varjão alcançou seu objetivo. “A idéia não era exatamente atrair disco voadores para Barra do Garças, mas sim turistas, e assim usar o potencial que a cidade tem nessa área”, ressaltou o ex-prefeito, num de seus desabafos.

Fato ou imaginação, são poucos os moradores que não tem uma boa história para contar sobre luzes que brilham e se movimentam em meio à escuridão dos céus da cidade e seus morros. Além de aparições fantasmagóricas e experiências fora do corpo quando estão próximo a Serra do Roncador, o que suscita a potencialidade não somente ufológica do local, mas também na área da paranormalidade.

Coincidência – É importante ressaltar que, tempos atrás, fatos inusitados aconteceram entre dois pontos de maior incidência ufológica de Mato Grosso, firmando ainda mais a alegação de que UFOs freqüentam o Estado. Um deu-se entre a Chapada dos Guimarães e a Serra do Roncador, justamente na já referida Serra Azul, numa área localizada no município de Nova Brasilândia, a 260 km de Cuiabá. Em 1º de junho de 1997, uma bola de fogo veio do espaço e espatifou-se no solo, emitindo um enorme estrondo que foi ouvido a mais de 150 km.

Sua iluminação era tamanha que a noite virou dia por pelo menos um minuto. Incrivelmente, a partir daquele dia, a cidade passou a atrair uma repentina fama, tendo a imprensa invadido o município em busca de maiores informações sobre o fato. Infelizmente, as intensas buscas realizadas pela equipe de investigadores de campo da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) e integrantes de vários veículos de comunicação, tanto por ar como por terra, resultaram infrutíferas. O que restou foi mais um mistério para um longo rosário de enigmas que Mato Grosso já acumula.

Autor:
Ataíde Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso da Parapsicologia, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), consultor empresarial (RH), consultor da Revista UFO.


Abdução em Mato Grosso

Histórias de disco voador sempre despertaram a curiosidade, o interesse e a imaginação das pessoas, sendo este um enigma que cobiça inclusive a atenção de alguns cientistas. O termo disco voador veio de uma designação popular para os chamados Objetos Voadores Não Identificados (OVNI´s), que desde 1947 vem sendo amplamente observados por inúmeras testemunhas que juram já ter visto algo do gênero.

Entretanto, para algumas outras pessoas, o assunto trata-se apenas de erros de interpretações, superstições, alucinações e coisas do tipo semelhante. O que, em parte, muitos dos relatos são realmente justificados por explicações mais aceitáveis do ponto de vista da astronomia, psicologia, psiquiatria, etc. Porém, um fato é inegável para a ciência em geral: os OVNI´s são fenômenos existentes, que apresenta-se ao mundo todo, onde muitos dos casos a ciência não sabe explicar!

O intrigante é que alguns relatos de OVNI´s vêm acompanhado de supostos contatos com seres de inteligência extraterrestre, e nessa altura o assunto se torna mais delicado, pelo fato de não descartar hipóteses de invencionice. Mas, apesar da polêmica, o assunto, de algumas décadas para cá, passou a ter certa respeitabilidade quando inúmeras pessoas de “bem”, com nenhum aparente distúrbio psicológico, veio e vem a público relatar estranhezas do gênero, ou seja, contatos com seres supostamente não humanos ou, em outras palavras, inteligência não terrestre. Da mesma forma, a atenção a este específico assunto vêm sendo reforçado por respeitados cientistas acadêmicos, insinuando e defendendo relativa probabilidade de veracidade aos relatos não convencionais, de contato com tripulantes de OVNI´s, servindo inclusive como sério tema de estudos de uma das mais famosas universidades norte americana: a universidade de Harvard, entre outras universidades.

Há afirmações surpreendentes de inúmeros pesquisadores da psiquiatria, psicologia, que, em suas pesquisas, descobriram certos desconfortos para com a “fechada” ciência cética, defendendo argumentações como a do Dr. John E. Mack, falecido professor de psiquiatria da Universidade de Harvard, em que diz: “os ETs estão atormentando muita gente e a ciência está com seus olhos fechados para esta realidade”. Mack é autor do livro Abductions: Human Encounters With Aliens (Abdução: Encontro de Seres Humanos com Extraterrestres, Editora Charles Scribner´s Sons, 1994).

O psiquiatra Dr. Thomas E. Lawrence, premiado com o Pulitzer em 1977 por sua biografia sobre o tema, chegou à outra espantosa conclusão após tratar durante um período de três anos 76 pacientes que alegaram ter sido raptado por alguma espécie de disco voador. A publicação aborda três desses casos, todos descrevendo detalhes semelhantes sobre os contatos, como raios de luz emitidos por uma nave circular, tripulada por seres humanóides cinzentos e com grandes olhos.

O psiquiatra Budd Hopkins fez um estudo sobre o “rapto” de pessoas por alienígenas e apresentou um rosário de experiências complexas e dolorosas publicadas em seu livro intitulado Intruders: The Incredible Visitations at Copley Woods (Intrusos: As incríveis visitações em Copley Woods, Editora Random House, 1987).

Também há pesquisas da psicóloga brasileira Gilda Moura, especializada em tratar pessoas com traumas causados por “rapto” de alienígenas. Gilda trabalha há 30 anos com relatos sobre os fenômenos dos Objetos Voadores Não Identificados. Ela é psicoterapeuta e diretora do Centro de Estudos Alterados da Consciência do Rio de Janeiro, criado especialmente para pesquisar o assunto. Gilda publicou em 1992 o livro UFO: Contato Alienígena (Editora Nova Era), no qual mostra o relato de duas pessoas que disseram terem sido abduzidas por humanóides extraterrestres. A psicóloga se dedica a fazer regressão em pacientes que supostamente foram contatados por seres não terrestres, segundo ela: “Um aspecto dessa problemática, que tem causado perplexidade entre os profissionais da saúde mental, é o fato incontestável de que grande parte dos possíveis abduzidos não apresenta características próprias de qualquer psicopatologia e são pessoas honestas, dando verossimilhança aos depoimentos”, declarou a pesquisadora.

Portanto, apesar dos relatos de abduções (suposto seqüestro alienígena) se esbarrarem em camufladas paranóias, esquizofrenias, dentre outras perturbações psicológicas, há também vestígios instigantes, muitas dos quais, pertencentes há especulações de alguns respeitados pesquisadores. 

Enfim, no Brasil e no exterior, tem aumentado o número de ilustres profissionais interessados em desvendar e vasculhar assuntos referentes ao fenômeno denominado OVNI (UFO, em inglês), popularmente conhecido como disco voador. Muitos desses pesquisadores têm defendido arduamente a possível veracidade dos chamados discos voadores, embasados em argumentações instigantes e bastante convincentes.  

Mato Grosso não é diferente perante as amplas diversidades de relatos sobre abduções, que como em qualquer outra localidade, também vem recheados de curiosidades, invencionices e, certamente, algumas poucas verdades. O fato é que, incrivelmente, alguns raros convincentes relatos da população mato-grossense, sobre abdução, soma uma boa quantidade de ocorrências espantosas, casos inclusive noticiados neste Estado com dados catalogados desde 35 anos atrás.

Em 22 de janeiro de 1978, o estado de Mato Grosso se espantou com o surpreendente relato de um garoto de apenas 11 anos, onde, emocionalmente abalado, jurou ter sido raptado por um disco voador! O caso ganhou destaque na primeira página do antigo jornal CORREIO DA IMPRENSA e foi alvo de grande curiosidade acatada pela população mato-grossense. Tido como o primeiro caso de abdução noticiada pela imprensa da capital Cuiabana, consequentemente, foi o pioneiro acontecimento que se tem registrado, sobre o assunto, no estado de Mato Grosso.

Coincidentemente fatos estranhos cortejavam a história do garoto, pois que ao momento da aparição do menino na cidade de Rondonópolis, vindo de Goiás “não se sabe como” (!?), aconteceu, naquela mesma noite, um grande blecaute que tomou a cidade por três minutos, sendo este, um fato que ficou carente de explicação, uma explicação que nunca veio a tona. Por outro lado, este tipo de blecaute é muito conhecido pelos pesquisadores da ufologia, formalmente denominado de fenômeno Eletro Magnético (efeito EM), em que equipamentos eletrônicos deixam de funcionar ao mesmo instante perante proximidade de OVNI, um fato que dá maior correlação a uma ocorrência Ufológica. 

Abaixo, eis na integra a matéria:


Apareceu em Rondonópolis
menino raptado em Goiás por um disco voador


Jornal: CORREIO DA IMPRENSA - Cuiabá (domingo), 22 de janeiro de 1978.

O menino Manoel Roberto, de 11 anos, apareceu sexta-feira à noite em Rondonópolis – 250 km de Cuiabá – afirmando que juntamente com seu primo, Paulinho, de 10 anos, haviam sido raptados “por um trem” em Piranhas, Goiás, quando disputavam uma “pelada” de futebol num campinho da cidade.

Vestindo apenas calção e camisa, Manoel Roberto, depois de bater em diversas casas em busca de pouso e alimentação, chegou a residência do engenheiro eletrônico Nestor Touro, a quem repetiu a história várias vezes sem cair em contradição. Ele diz que desconhece o destino de seu primo, pois foi deixado naquela cidade, enquanto Paulinho ficou no interior da nave espacial.

A história do menino espalhou-se rapidamente pela cidade. Hoje, enquanto o engenheiro Nestor Touro preparava-se para se deslocar para Piranhas, a 500 quilômetros de Rondonópolis, para entregar Manoel Roberto a seus pais, algumas pessoas afirmavam que na sexta feira à noite haviam visto um objeto com forma circular sobre a cidade. Coincidentemente, no horário em que a nave teria deixado o menino em Rondonópolis, registrou-se violenta queda de luz na cidade, durante três minutos, embora não houvesse qualquer problema com a rede de energia elétrica.

Segundo Manoel Roberto, ele e seu primo jogavam bola em companhia de outros garotos, quando por volta das 17 horas um objeto estranho desceu numa rua perto do campinho. Os demais garotos correram assustados, mas ele e Paulinho ficaram “pregados ao chão” e foram atraídos para o interior do “trem”. Disse, também, que haviam oito pessoas, todas baixinhas, dentro do objeto e vestidas com roupas “parecidas com espuma de plástico, de cor avermelhada”. Manoel Roberto disse que os estranhos não falaram com eles e em entre eles mesmos.   

Comentário da AMPUP:

A Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) tem o interesse de obter maiores informações sobre os protagonistas da história supracitada, ocorrido numa época um tanto quanto longínquo – 22\01\1978. Portanto, quem apresentar maiores informações, favor entrar em contato pelo e-mail: ufologia.parapsicologia@gmail.com ou pelo telefone (65) 9975 3436.
 
Colaboração:

Ataide Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso da parapsicologia, consultor da revista UFO, membro da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP).

UFO filmado em Chapada dos Guimarães – MT

Os acontecimentos ufológicos mato-grossense têm despertado especial atenção da população nos últimos anos, inúmeros testemunhos têm surgido nos últimos meses, principalmente na enigmática cidade de Chapada dos Guimarães (há 65 km da capital – Cuiabá – MT).

Muitos relatos têm chegado às correspondências de e-mail da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), retratando depoimento de UFOs nos céus da cidade de Chapada dos Guimarães – MT. Não é novidade que acontecimentos de ÓVNIS são rotina nos vilarejos da região, porém isso tem aumentado e ratificado pelos testemunhos de algumas dezenas de pessoas.

A AMPUP está em alerta e preparando equipe para pesquisar a região, especialmente nas localidades de maior índice de relatos, na expectativa de registrar alguma ocorrência.

Além das impressionantes belezas e os enigmáticos mistérios que a região oferece; a cidade também cativa à curiosidade do turismo ufológico, onde alguns têm a sorte de registrar algumas filmagens de tirar o fôlego sobre estranhos objetos voadores não identificados. 

No início do mês de outubro de 2009 foi noticiado na mídia mais uma filmagem de OVNIS dentre tantas já registradas na região, que pode ser conferida no link abaixo:

  
A AMPUP está à disposição para obter maiores informações, assim como, auxiliar no esclarecimento de dúvidas sobre a ufologia mato-grossense.  

E-mail para contato: ataide_ferreira@outlook.com



Texto:
Ataide Ferreira, psicólogo, escritor, conferencista, presidente da AMPUP, consultor da Revisa UFO.

O Caso Nova Brasilândia

Disco-voador de Nova Brasilândia é um termo que expandiu pela designação popular local, que não surgiu resultado de um filme de ficção e nem de uma lenda ou mito, mas sim de um acontecimento do dia 1º de junho de 1997, um domingo, um dia comum como qualquer outro para a população, isso, até determinado momento daquela exata e misteriosa noite...

Naquela noite da bucólica e pacata cidade de Nova Brasilândia, composta de 6 mil habitantes, há 260 quilômetros de Cuiabá, capital, algo aconteceu, cujo o qual transgrediu a rotina daquele povo.

O que se pode afirmar é unanime: o fato estranho ocorreu, mas, o que exatamente, não se sabe! Sobretudo, até hoje, o épico acontecimento ainda atiça a imaginação dos moradores.

Pacata noite de Domingo; muitos estavam sentados a porta de suas casas seguindo os costumes dos cidadões mato-grossenses, o que não é raro em cidades pequenas. Outros, assistiam televisão, mas o ocorrido da exata 20:15 horas obrigou todos daquele dia a presenciarem algo espantoso e inusitado.

O fenômeno ocorrido foi (e ainda é) descrito pelos moradores de forma única; uma bola de fogo que veio do espaço, cruzou os céus da cidade, iluminando a região, segundos após, surgiu um clarão, cuja a iluminação era tanta que aparentou dia e que teve uma duração de mais ou menos um minuto, logo após um enorme estrondo foi ouvido a uma distância de mais de 50 quilômetros.

Em conseqüência de uma cidade distante e uma estrada de dificílimo percurso, a notícia na capital não teve repercussão imediata, sendo assim, as informações nos chegaram com um certo atraso. No entanto, assim que a notícia rebateu na capital, instantaneamente a Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Parapsicológicas (AMPUP) foi contatada.

Sem mais, mediante notícia, foi acionado pela AMPUP a assembléia geral, onde houve comunicação imediata a todos os membros ufólogos sobre o ocorrido, a reunião geral ocorreu por volta das 21 horas na residência do vice presidente Marcy Monteiro Neto. Ainda na madrugada daquela noite, iniciou-se nosso destino: Nova Brasilândia.

Incrivelmente a cidade a partir daquele dia passou a adquirir pelos noticiários uma repentina fama, e nossa equipe já estava a postos na coleta de dados.

Dez dias após a queda, a imprensa invadiu em peso a cidade, antes disso, a AMPUP já encontrava-se na cidade, perante um batalhão de entusiasmantes informações.

Conforme depoimento, na época, do prefeito de Nova Brasilândia, Sérgio Benetti, os comentários eram evidentes na cidade: “muitas pessoas dizem ter realmente visto um clarão no céu, há uns 10 dias, por volta das 20 horas. Depois disto, houve uma pequena explosão chegando a fazer um buraco no chão e queimando cerca de 2 alqueires de terra. Comenta-se que o  objeto caiu próximo a localidade de Teresópolis, na fazenda de Divino Fogoió, que fica a margem do rio Manso”.  

O fato é que mediante procura, seja pela equipe de reportagens, seja pelos membros da AMPUP, via terra, via ar, nada em absoluto foi encontrado em relação aos dois alqueires queimados, muito menos ao objeto. Entretanto, uma certeza se apresentava: o objeto caiu, mas onde a coisa caiu, esse era o mistério, e que não se limitou apenas em relatos.

Torna-se importante ressaltar que Nova Brasilândia fica nas proximidades entre Chapada dos Guimarães e Barra do Garças, sendo que estas localidades recebem centenas de místicos, esotéricos e estudiosos todos os anos em busca de UFOs e ETs, uma região com muitas atrações envolto do enigmático e que tem, inclusive, ocupado um importante destaque no advento da Ufologia com inúmeros relatos ufológicos, filmagens, construção de um “discoporto” (aeroporto de disco voador – Serra Azul, Barra do Garças/MT) histórias do misterioso desaparecimento do coronel Facwett, seguidores do falecido “paranormal” e autor de livros retratando suas experiência Ufológicas, o auto intitulado hierofante Udo Oscar Lucner, entre outros...

Segundo o jornal da capital - Folha do Estado do dia 09/07/97, o sargento Paulo Gomes, do Centro Integrado de Defesa e Controle do Tráfico Aéreo (Cindacta), que tem uma base em Chapada dos Guimarães, onde fica o centro geodésico da América do Sul (1) comentou que as informações colhidas são repassadas para Brasília, onde é feito a leitura, mas ele não quis confirmar e nem desmentiu o ocorrido. Entretanto, o comandante do Cindacta em Mato Grosso, capitão Assis, logo pôs a declarar que o radar não capitou nem um tipo de aeronave suspeito na data e local citados. Observou, porém, que não tinha conhecimento se o radar conseguia captar a presença ou a passagem de um meteorito.

Na época, para o Secretário de Administração de Brasilândia, Jamil da Silva Lima, em depoimento a um jornal do estado com relação a postura dos órgãos federais e estaduais sobre o assunto, demostrando quase que um descaso total, disse “...simplesmente alguma coisa esta sendo escondida a sete chaves”.

Para o Jornal do Brasil, o ocorrido foi comparado para versão brasileira ao “caso Roswell”, e em uma matéria do dia 09 de julho de 1997, descreve:

“O vaqueiro Gilberto Braga, que mora em Nova Brasilândia, foi o único a ter coragem de tocar o objeto ‘parece uma bola de ferro, maior de que um trator, que soltava um cheiro esquisito.’ Moradores da região estão preocupados com uma possível contaminação de rebanhos ou da população ribeirinha pelo OVNI, já que o local onde o objeto caiu fica as margens do rio Manso. ‘Era um objeto em forma de disco, com uma luz intensa’ contou Cláudio Picci, secretário municipal de indústria e comércio” (2) 

Face ao acontecido, torna-se interessante retratar a cobertura de depoimentos de pessoas que juraram diante a imprensa ter presenciado aquele fantástico fato;

Jornal A GAZETA, Cuiabá, Quarta-feira, 09/07/97:

“(...) Morador de Nova Brasilândia há 25 anos, o frentista Miguel Darli Gonçalves conta que estava sentado na rua, em frente a sua casa, quando viu o clarão e ouviu o barulho. Muita gente presenciou a cena e, conforme Gonçalves, algumas pessoas chegaram a cair no chão devido ao tremor da terra. O vaqueiro Gilberto Braga de 26 anos, que trabalha na fazenda Bela Vista, vai mais longe. Conta com detalhes que não só viu, mas tocou no objeto, há cerca de 10 dias. Segundo ele, o objeto tem a forma de uma bacia caseira, o tamanho de uma casa pequena, é preto, composto de ferro ou rocha. Ele garante que o objeto esta lá, fincado no morro, exala um cheiro ruim e provocou a queimada de uma área de aproximadamente 100 metros quadrado ao redor de onde caiu. ‘Eu acho que é disco voador’, avalia.
Leandro Paula da Silva, de 15 anos, explica que viu o Ovni antes dele tocar no chão e que tinha luzes coloridas, azuis e verdes. Vaqueiro da Fazenda Campo Verde, ele acredita que tenha visto um disco voador, mas alega que não foi verificar ainda por falta de tempo. (...)Na Fazenda de Divino Fogoió não foi diferente. Ele e o filho também viram o fenômeno de luzes coloridas e marcaram o dia. (...) Fogoió não sabe precisar onde o objeto poderia ter caído".

Partindo da premissa de que perante inúmeras coletas de dados obtidos pelos membros da AMPUP, e levando em conta um batalhão de reportares, curiosos, entre outros... passamos a acreditar que o objeto, mais cedo ou mais tarde, seria de fácil acesso, no entanto, quanta ingenuidade!!!

Misteriosamente as coisas começaram a mudar, pois até antes o que foi registrado pela imprensa, alguns dias após, a decepção: ninguém fala, ninguém sabe onde e ninguém quer se envolver.
Lembro que o intuito de muitos era a fazenda de um tal Divino Fogoió, as margens do rio Manso, onde todos afirmavam que o objeto teria caído, mas na época, Fogoió impediu a entrada de pesquisadores em sua fazenda, assim como, a presença da imprensa,  “Só permitirei a entrada em minha propriedade de pessoas autorizadas pelo Governo Federal”.

Depois de exaustivas buscas desloquei-me até a fazenda Ferrão de Ouro, onde acabei por fazer amizade com o jornalista José Calixto de Alencar que também havia chegado a região para acobertamento sobre o caso. Após trocarmos algumas informações, decidimos trabalhar em conjunto, seguindo a nossa intenção de tentar convencer o vaqueiro Gilberto Braga, ir com a gente até o local da suposta queda do objeto ou, pelo menos, dar uma indicação correta sobre a sua localização exata.

Segundo informações do ex-deputado estadual Isaias Rezende, o vaqueiro estava muito assustado e cada vez que alguém chegava a sua casa, ele se escondia ou mandava a sua esposa atender e não arriscava sair de casa. Rezende nos alertou que o vaqueiro não estava mais disposto a falar sobre o assunto, porque até ele que é seu conhecido não mais conseguira isso.

Diante o exposto, planejamos estratégia de alguém ir na frente, na garupa de uma motocicleta acompanhado por alguém conhecido do vaqueiro para facilitar assim um contato.

De início, tivemos sorte. Ele estava na porta conversando com três pessoas, talvez, um tanto quanto suspeitos, que estavam dentro da cabine de uma caminhonete D-20, com placa de Londrina. Naquele exato momento, eles combinavam uma nova visita a fazenda do senhor Divino Fogoió, distante uns 30 quilômetros dali. Enquanto eles pensavam que se tratava de pessoas da região, o papo transcorreu-se normalmente. Mas, lamentavelmente, quando José Calixto se apresentou como jornalista, o clima ficou hostil, discussões ocorreram, em seguida, surgiram presença de mais equipes da imprensa, a qual deu início a uma bateria de questionamentos.

Sobre aquele dramático momento, abaixo, esta reproduzido os comentários do jornalista senhor José Calixto de Alencar para o jornal semanal Correio de Mato Grosso, ano – XVIII, n.º 360, julho de 1997:

“(...) Em seguida, já com a presença de mais colegas da imprensa, começamos uma bateria de questionamentos (...) duas pessoas que, notei, fez todo o empenho de não revelar nomes, nem aparecer diante da câmera ou ser fotografado. Só que um tal de Braguinha acabou se traindo, ao revelar que ele, o vaqueiro Gilberto e os dois estranhos estiveram uns 15 dias antes na fazenda do senhor Fogoió, ocasião em que teriam não só visto como até tocado no objeto. Diante da imprensa, eles preferiram negar tudo, dizendo que tudo não passava de boatos e comentários (...) Só que, como ele disse tudo isso, com lágrima nos olhos e com um nó na garganta, preferimos ficar com a sua primeira versão. Claramente, ele estava sendo pressionado para não falar mais nada sobre o assunto. Por quem não sabemos ao certo. A única coisa que ficou muito claro também é que todos da região tem medo de se expor”.

Entusiasmo crescia quanto mais informações esquentavam, pois segundo depoimento de um tal de Manito, seu cunhado Heleno sabia o local exato da queda do objeto: “Ele sabe onde esta aquele negócio esquisito, pois ficou uns 200 metros dele. Só não chegou mais perto por causa da catinga forte. Heleno disse que era redondo, do tamanho de uma caminhonete e de cor prateada”. Manito informou ainda que seu cunhado encontrou o objeto com a metade de sua fuselagem enterrada no solo. Mas quando procurado pela AMPUP, Heleno negou a dar informações.

Com o decorrer do tempo as críticas da imprensa desabaram sobre o senhor Divino Fogoió, chegando a rotular como “um tremendo mentiroso”.

O acobertamento foi se amenizando, surgindo, semanas posteriores, presenças inusitadas ou, no mínimo, um tanto quanto curiosas, como, por exemplo, pesquisadores americanos da NASA sob a justificativa de acompanhar o trabalho de combate ao fogo na região de Chapada dos Guimarães, o que em parte, realmente, em julho daquele ano, o fogo havia consumido grandes hectares.

Vinte dias depois, marcaram presença, também, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPI) acompanhados de equipamentos e um avião, com o objetivo de averiguar o ocorrido.

Quase cinco anos após o ocorrido, a revista do mercoeste RDM (Ano II, n.º 20, 2001), trouxe a tona surpreendentes descobertas naquilo que ficou conhecido como o Mistério de Nova Brasilândia. A mesma, retrata um intrigante depoimento de Divino Fogoió a qual relatou que em novembro daquele ano, quando já não havia jornalistas rondando, um helicóptero e um avião misteriosos vasculharam toda sua propriedade (hoje com 10 mil hectares, 6 mil à época) em busca da “pedra”.

Reproduzindo um trecho desta aventureira revista, a mesma retrata o depoimento de Dona Maria, esposa de Divino Ivo da Rocha, nome original do famoso Divino Fogoió, em que comenta: “Vocês sabem que, depois que a poeira abaixou, vieram aqui uns agentes do governo? Não? Pois muita gente fala que eles vieram buscar a pedra. Desceram de avião direto na fazenda vizinha da nossa...” Segundo ela, eram quatro homens, vestidos com roupas parecidas com a dos astronautas. Eles vieram direto de Brasília, equipados com detectores de metal e, com a ajuda de funcionários da fazenda, abriram uma picada certeira em direção ao local da queda.

Bem! Em relação as críticas a Fogoió, ou melhor, Divino Ivo da Rocha, dona Maria retrata que a fama de mentiroso recaiu sobre seu marido porque ele foi um dos poucos moradores que manteve a palavra “Quando a história estava quente, todo mundo tinha visto, cheirado e tocado. Depois que ninguém achou nada, ficou só o Divino falando sozinho. Mas me diz uma coisa: que motivos ele teria para mentir?”.

O tempo passou, a poeira baixou, mas as incógnitas ainda continua. Ficou como sempre fica, a dúvida, que em recente averiguações a revista RDM tentou sanar de uma vez por todas, numa viagem que trouxe novas sombras e uma estranha surpresa...


Autor:
Ataide Ferreira S. Neto – psicólogo, pesquisador da parapsicologia, escritor, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP), consultor da Revista UFO.



1 Demarcações registradas na época pelo Marechal Rondon, e que atualmente a demarcação correta registra-se em frente da Assembléia Legislativa da capital.
2 Matéria escrita pelo jornalista José Calixto de Alencar – agência J.B.