Associação Matogrossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Exploração Ufológica e Parapsicológica em Mato Grosso

(Introdução: Ataide Ferreira) – A diversidade de relatos referente aos mistérios da ufologia pela região mato-grossense, assim como, assuntos relacionados aos enigmas da mente humana, fez envolver um grandioso congresso sobre ambos os assuntos, em meados de 2004.

O congresso foi intitulado “I Encontro de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia”, ocorrido na “misteriosa” cidade de Barra do Garças – MT (distante à 500 km da capital - Cuiabá). Congresso que mostrou uma organização apreciável e uma marcante presença dos maiores pesquisadores científicos sobre os temas “Mistérios da Mente Humana e os Enigmas do Universo”.

Foram cinco dias de encontro, os assuntos foram diversificados rondando-os pela física quântica, astronomia, ufologia, psicologia, parapsicologia, etc. E o sucesso foi tanto, que a organização está se empenhando em realiza-lo ainda para o ano de 2014.

Dentre os palestrantes que participaram, o congresso obteve a ilustre presença do pesquisador Pablo Villarrubia Mauso, direto da Espanha - Madrid, autor do livro “Mistérios do Brasil” [Mercuryo, 1997] e colaborador de diversas revistas como: Mas Alla de La Ciência, Enigmas de Actulidad, Año Cero, entre outras.

Villarrubia impressionou-se tanto com Mato Grosso e seus mistérios que, resolveu escrever a respeito. O site da AMPUP não hesitou em divulgar o seu relato:

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Texto: Pablo Villarrubia Mauso (da Espanha – Madrid).

Quando embarquei no aeroporto de Madrid, minha mente já estava sintonizada em outra freqüência: Mato Grosso era o nome que martelava no meu cérebro, numa incessante vontade de chegar para conhecer os mistérios daquela terra ignota. Mais ainda haveria de transpor muitos milhares de quilômetros. A escala em Lisboa e logo a travessia do Atlântico até São Paulo, contabilizaram mais de 12 horas. Era tempo suficiente para revisar minhas anotações, fotocópias de velhos livros e algumas folhas impressas extraídas da internet.

Mato Grosso é o lugar onde o célebre coronel Harrison Percy Fawcett perdeu as botas e talvez a vida em 1925. Buscava as ruínas de um povo sobrevivente da Atlântida. Teosofista – um dos irmãos viajou pela Ásia com Helena Blavatsky – acreditava que outras raças inteligentes habitavam a terra antes que o Homo sapiens. Tão convencido estava que se empenhou em buscar vestígios dessa raça no continente americano, atraído pelas lendas e mistérios amazônicos, incluindo o Mato Grosso.

Com uma parte do diário do coronel britânico, desembarquei na populosa urbe paulistana, ou melhor, no aeroporto de Guarulhos. Logo um ônibus me levou até outra estação aeroportuária, a de Congonhas, em pleno coração da cidade. Subi em outro avião, agora rumo a Goiânia, capital ao estado de Goiás. Dediquei um pouco mais de tempo às anotações: minha missão inicial consistia em dar três palestras sobre mistérios arqueológicos, ufológicos e parapsicológicos da minha própria colheita. Afinal, são mais de 15 anos percorrendo três continentes em busca de enigmas variados.

Com mochila nas costas, desci em Goiânia e logo já a bordo de um táxi, segui até a rodoviária para apanhar um ônibus da Barratur que iria me deixar no meu destino final: a cidade de Barra do Garças. Lá mora Mônica Porto, uma competente organizadora de eventos e que, juntamente com a colaboração do psicólogo, estudioso em parapsicologia e ufologia Ataíde Ferreira (presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas - AMPUP) e apoio do veteraníssimo ufólogo Ademar Gevaerd (da Revista UFO, de Campo Grande – MS), decidiram realizar um sonho: o Primeiro Congresso de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia, entre 23 a 27 de junho de 2004.

Eu, particularmente, estava muito feliz pelo convite e oportunidade de intercambiar idéias com muitos investigadores e com o público que estavam presentes às conferencias. Os organizadores tinham a favor a localização nas proximidades da mística Serra do Roncador, palco de numerosos fenômenos “sobrenaturais”, terrestres, intraterrestres e extraterrestres.

Óvnis, fenômenos psíquicos, sítios arqueológicos e até mesmo o primeiro ovniporto ou discoporto do Brasil se concentravam naquela serra, capaz de intrigar o lado cético do ser humano. Por fim, depois de quase 36 horas de viajem, cheguei ao amanhecer em Barra do Garças. Enquanto esperava Ataíde Ferreira, olhei ao meu redor na Rodoviária e vi um casal de indígenas. Eram xavantes, um dos povos mais aguerridos e orgulhosos de suas origens e tradições. O homem possuía um tubo de bambu atravessando em uma das orelhas. Vestiam como camponeses e levavam consigo um bebê. Era meu primeiro contato com as raízes de Mato Grosso.

“Olá Pablo !!! Espero que tenha feito uma boa viagem” – me disse um jovem as minhas costas. Era o Ataíde Ferreira que logo me levou até o seu “disco voador” particular: um carro preto, com distintivo ufológico no vidro traseiro e música cósmica a bordo.

Conversamos animadamente até que decidiu parar a beira do Rio Araguaia. Ataíde mostrou-me um monólito sobre um pedestal, um a rocha de forma irregular repleta de círculos concêntricos e outras inscrições sobre sua superfície.

“O que você acha que significam esses símbolos?” – perguntou-me meu novo amigo. Estes baixos relevos parecem ter alguma relação com os astros, talvez tenham conotações astronômicas. No passado, antigos habitantes do Brasil já possuíam avançados conhecimentos da posição e comportamento dos astros sobre a esfera celeste, coisa que durante muito tempo os arqueólogos desprezavam ou nem se quer perceberam...

Havia um detalhe curioso gravado na base da pedra: a data de 1811 e um nome..., se tratava de um colono que recolhera a rocha na beira do rio e transportara até aquele lugar, longe das inundações. De acordo com a lenda, um garimpeiro enterrou, debaixo da pedra, uma garrafa com diamantes cujo paradeiro é desconhecido.

O psicólogo Ataíde me levou até o “Araguaia Park Hotel” onde me esperava um bom banho. Descarreguei a mala e logo fui ao restaurante para tomar o café da manhã. Logo fui recepcionado pela Mônica Porto, uma pessoa sorridente e muito simpática, a agente me contou um pouco sobre a organização do evento e participantes. A sua agência de viagens (Aventur) é especializada em levar os visitantes a alguns lugares recônditos da Serra do Roncador.

Conheci o “Genito Santos”, um jovem cenógrafo e responsável pela decoração de alguns painéis do discoporto: “Quando garoto eu morava em uma fazenda e cheguei a ver uma bola de luz, flutuando a altura do chão com uma mancha escura no centro. Aquilo pulsava, aumentando e diminuindo de tamanho. O objeto acendeu um pouco, parou e expulsou um objeto luminoso menor, que voou para longe... A bola principal foi desvanecendo pouco a pouco até desaparecer” – relatou o cenógrafo.

Ao final da tarde Ataíde me levou até um complexo de águas termais em Barra. O lugar possui várias piscinas que imitam pequenas lagunas com temperaturas diferentes. Não preciso dizer que o lugar é uma delícia. Afinal de contas, merecia um relax depois da longa viagem entre o velho e o novo continente. Porém, muitas surpresas ainda me esperariam naqueles próximos dias.


Direitos Autorais:
Pablo Villarrubia – esteve no estado de Mato Grosso realizando pesquisa de campo a convite dos organizadores do Congresso: “I Encontro de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia; Mistérios da Mente Humana e os Enigmas do Universo”.

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