EXTRATERRESTRES
Quem são e o que fazem?
Autor: Marcos Dantas – ed. Kelps – (s/data) – (pág, 83 a 98)
CASO: ADEMAR ALVES ATAIDE
Por conta da entrevista ser consideravelmente longa, este
texto busca fazer um resumo do acontecido, conforme relatado pelo protagonista Ademar
Alves, ocorrido em agosto de 1985, na época, com 38 anos.
O início:
Ademar - “Bom, o que aconteceu foi o seguinte; ...eu era
motorista de taxi e estava em meu ponto, juntamente com um camarada chamado
Abdias. Depois, o telefone tocou, e como era a vez dele de corrida, o mesmo
atendeu e depois saiu. Em seguida, chegou um casal, ele moreno, boa pinta. A
mulher com o cabelo jogado no rosto... Eles queriam uma viagem para Alto
Araguaia-MT. Eu aceitei e nós combinamos o preço, que ficou em vinte e sete mil
cruzeiros, porque já era noite e a estrada estava ruim... Eram por volta das 22
horas. Aí ficou uma questão pendente e eles falaram que iam dar uma volta.
Depois chegaram alguns colegas meus e eu avisei para eles que iria levar um
casal para Alto Araguaia. Como o casal se ausentou, eu fiquei conversando com
meus amigos. Depois como por encanto os dois reapareceram ao lado do meu carro.
Foi ai que os meus amigos disseram: “Mas por onde eles passaram que nós não
vimos?”. Depois, finalmente seguimos viagem.
Quando chegamos no Pontal do Araguaia o homem me perguntou com uma voz estranha: "você tem conhecimento de algumas coisas estranhas na região?”. E eu lhe respondi: “Mas que coisa estranha é essa?”. Eu pensei que fosse alguma coisa histórica, mas ele repetiu: “Você não tem ouvido falar de coisas estranhas na região?” E eu rebati: “Esta região é muito calma, ninguém vê falar em nada de errado por aqui”. Seguimos viagem. Mas ele continuou falando: “Hoje você vai ver e ouvir coisas que jamais sonhou que existisse”.
Quando chegamos no Pontal do Araguaia o homem me perguntou com uma voz estranha: "você tem conhecimento de algumas coisas estranhas na região?”. E eu lhe respondi: “Mas que coisa estranha é essa?”. Eu pensei que fosse alguma coisa histórica, mas ele repetiu: “Você não tem ouvido falar de coisas estranhas na região?” E eu rebati: “Esta região é muito calma, ninguém vê falar em nada de errado por aqui”. Seguimos viagem. Mas ele continuou falando: “Hoje você vai ver e ouvir coisas que jamais sonhou que existisse”.
Entrevistador – Ele estava preparando a sua mente?
Ademar – Creio que sim. E foi naquele papo todo que ele me disse que eu iria
ver uma nave.
Entrevistador – Ele falou de onde tinha vindo?
Ademar – Não, Não falou... Ele apenas ficou sentado no banco de trás e somente
ele falava, a mulher não. Mas, os dois conversavam entre si numa linguagem que
jamais consegui compreender. Depois chegamos num chapadão onde todo mundo
conhece a região, à frente de Ponte Branca, foi aí que ele me falou que haveria um sinal
pra nós. E eu teria que dar um primeiro sinal.
Entrevistador – Sinal? Pela luz do carro?
Ademar – Isso. Depois eu dei o sinal. Foi mais na frente que a mulher me
perguntou as horas e nesse momento eu vi que era uma mulher diferente. Foi aí
que me deu aquele calafrio, passei a ter medo, mas, não dei demonstração.
Quando chegamos mais adiante o homem tornou a me pedir para dar um novo sinal,
e foi naquele momento que uma nave cruzou o nosso caminho. Então, eu fiz um outro determinado sinal que ele me mandou e aí a nave cruzou por cima da estrada. Era
muito iluminado, ficou tão claro que eu podia encontrar uma agulha no chão.
Entrevistador – E o objeto, como era?
Ademar – Não sei precisar direito, mas era grande. Considero, mais ou menos,
uns dez metros quadrados, e tinha muita luz em torno dela e piscando. Luzes de
todas as cores. É como pegar dois pratos de louça bem fundos, fechar eles no
centro e encher de luz no lado.
Entrevistador – Você notou algum campo de força ao redor do disco?
Ademar – Não! Mas, quando chegamos lá adiante num novo local, ele pediu para
que eu parasse e continuasse o sinal, e aí a nave aproximou, e ficou a uns
duzentos metros de nós. Estava na frente do carro. Ela ficou ali paradinha,
suspensa no ar com suas luzes. Tranquilamente e sem nenhum ruído. Nenhum mesmo.
Entrevistador – Nesse momento que horas já eram?
Ademar – Isso foi, mais ou menos, na base das duas horas da madrugada. Foi aí
que o casal desceu do carro e eu também desci normalmente. Na nave havia um
espelho que não tinha reflexo de nada. Parece que esse espelho era para me
identificar. Notei uma luizinha bem azul passou numa arvore próxima do carro, passou
no carro, passou em nós, só que não tinha reflexo nenhum na nave. Parece que
estávamos sendo identificados. Foi aí que eu perguntei ao homem o que
significava tudo aquilo e ele me falou sobre a identificação. E a coisa ficou
naquilo. O homem e a mulher começaram a se comunicar na língua deles, eu não
entendia absolutamente nada. E isso demorou mais ou menos meia hora.
Entrevistador – Ele fez algum convite pra você?
Ademar – Sim, ele já tinha feito isso bem antes. Ele me disse que se eu
quisesse iria embora com eles para o além. Ele só falou assim. Para mim não foi
nada fácil tentar compreender tudo isso. E não compreendo.
Entrevistador – E o que aconteceu com os dois que estavam com você?
Ademar – Eu pensei comigo que se eu não fosse, eles iriam assim mesmo. Mas, de
alguma forma, eles não embarcaram, parece que faltava alguma coisa. Foi aí que
a nave deu aquele vôo como se fosse um vaga-lume, ficando bem alto. Não fez
nenhum barulho, subiu ao alto e ficou parecendo uma estrela.
Entrevistador – Nesse interim, e os seus passageiros?
Ademar – Eles ficaram conversando na língua deles de maneira que eu não
entendia nada. Foi aí que pedi para seguirmos viagem. Eu estava louco pra ir
embora. (...) ...o homem era moreno e a mulher... a mulher não sei explicar. A caracteristica do homem era normal, era um homem simpático. Enfim, eu queria ir embora e chamei para seguirmos viagem. A mulher não queria ir. Era queria ficar por todos os meios. Mas, depois de muita insistência, ela aceitou. Eu queria ir embora e só nisso que eu pensava.
Entrevistador – Mas, a mulher queria embarcar na nave?
Ademar – Eu não sabia mais qual era o intuito daqueles dois a partir daquele
momento. Em seguida, depois de muita insistência, retornamos para o carro e
seguimos para Alto Araguaia. Eles me relataram que estavam em busca de duas
mulheres. Quando chegamos em Alto Araguaia, fomos para um hotel. Então encostei
o carro ali e era cerca de três horas da manhã, depois entramos no hotel. No
outro dia acordei as nove horas da manhã e eu pensei “acho que estou livre
agora”.
Entrevistador – Os dois dormiram juntos?
Ademar – Não prestei atenção. Eu sei que peguei um quarto lá no fundo e apaguei
por completo. (...) ...quando acordei já pensei “Bom, agora eu vou voltar para
o meu destino”. Quando eu cheguei na porta do meu carro, olha quem estava lá!?
Entrevistador – Os dois?
Ademar – Só ele! Só o homem. (...) Eu estava muito sujo, pois era o mês de
agosto e de poeira. Ele estava totalmente limpinho. (...) ...eu estava muito
abalado. Havia terra em cima do painel do meu carro, mas o homem estava de calças
jeans, uma camiseta azul por dentro e uma jaqueta jeans, a mesma roupa - impecável.
Entrevistador – Ele tinha alguma bolsa ou coisa assim?
Ademar – Sim, tinha uma bolsa de couro pequena debaixo do braço, como se fossem
documentos. Além disso, não tinha mais nada de bagagem.
Entrevistador – A voz deles era igual a nossa ou era diferente?
Ademar – Era muito confusa, ...era mecanizada, quando eles conversavam entre
si. É exatamente isso que eu não entendi. O som da voz deles saia como se
estivessem falando com uma caixa de som. Eletrônica, mais ou menos assim.
...então, naquele momento que eu pensei que estava livre deles, ele me disse
para leva-lo para o lado do rio. Eu já sabia que ali tinha um rio, mas e ele,
como sabia? ...quando lá chegamos, ele me pediu para perguntar as lavadeiras,
que ali se encontravam, se elas tinham visto duas mulheres por ali. As
lavadeiras disseram que não. ...mais adiante, onde estavam outras lavadeiras,
novamente ele me pediu para perguntar (as mulheres não entendiam o jeito que ele
falava), quando perguntei, essas outras mulheres responderam que tinham vistos
duas moças dois dias antes. Depois disso, fomos embora e voltamos para a porta
do hotel e eu pensei comigo mesmo “agora é a hora de nosso acerto”. Mas, quando
íamos acertar, chegou um colega meu de profissão, daquele município. Um homem
que fala demais. Ele foi me contar que durante a madrugada tinha visto um
disco-voador pairando por sobre os céus daquela região. O cara era do tipo
esparolado, que chega conversando o que vem na cabeça. Mal sabia ele que estava
impedindo o meu acerto com o extraterrestre.
Entrevistador – E este seu amigo tinha realmente visto a
nave?
Ademar – Acho que sim. ...o horário dele coincidia com o meu, que era
aproximadamente três horas da manhã. (...) Essa nave circundou toda a região e
foi sentido a Barra do Garças. (...) Depois que livramos daquele falador,
finalmente fomos fazer o acerto. (...) Ele pegou imediatamente a sua bolsinha e
a abriu, revelando-me em que em seu interior haviam dezenas e dezenas de notas
grandes. O maior valor da época. E eram todas notas novinhas. Muito novas. Eu
confesso que achei muito estranho (risos).
Entrevistador – E depois?
Ademar – Nós havíamos combinado que o preço da corrida seria de vinte e sete
mil cruzeiros, mas, ele acabou me dando trinta mil cruzeiros e não quis receber
o troco.
Entrevistador – Ele havia pechinchado?
Ademar – Não, pelo contrário. Eu é que lhe disse que cobraria vinte e sete, mas
ele acabou pagando os trinta. Achei muito bom por ter recebido aquele
extrazinho. Mas, depois eu notei uma grande diferença no veículo. Quando
partimos de Barra do Garças e nos dirigimos para Alto Araguaia, eu tinha
enchido o meu tanque. Depois do contato com a nave extraterrestre e depois que
cheguei em Alto Araguaia, notei que o meu
tanque estava quase vazio, e isso era muito difícil de acreditar, porque não
tinha lógica. O trajeto era pouco para ter gasto tanto combustível.
Entrevistador – E a mulher? O que foi feito dela?
Ademar – A ultima vez que vi ela foi na madrugada, quando do contato com a
nave. Depois que ela entrou para o hotel não a vi mais.
Entrevistador – Ele não comentou sobre ela depois?
Ademar – Não! Não comentou e eu também não perguntei.
Ataide Ferreira (AMPUP) e Ademar Alves |
Sobre o relato: o livro continua a decorrer a história do senhor Ademar
Alves de Ataide, porém, para não delongar o extenso texto, concluiremos esse
transcrito por aqui... O restante do conteúdo deste acontecimento pode ser
conseguido por intermédio da AMPUP ou pelo próprio protagonista que, até
atualidade (2022), ainda reside na cidade de Barra do Garças – MT.
Ataide Ferreira e o autor Marcos Dantas |
Transcrição;
Ataide Ferreira – psicólogo, escritor, membro da Comissão Brasileira de
Ufologia (CBU), consultor da Revista UFO, presidente da AMPUP.
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