Associação Matogrossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas

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domingo, 15 de setembro de 2013

Abdução em Mato Grosso

Histórias de disco voador sempre despertaram a curiosidade, o interesse e a imaginação das pessoas, sendo este um enigma que cobiça inclusive a atenção de alguns cientistas. O termo disco voador veio de uma designação popular para os chamados Objetos Voadores Não Identificados (OVNI´s), que desde 1947 vem sendo amplamente observados por inúmeras testemunhas que juram já ter visto algo do gênero.


Entretanto, para algumas outras pessoas, o assunto trata-se apenas de erros de interpretações, superstições, alucinações e coisas do tipo semelhante. O que, em parte, muitos dos relatos são realmente justificados por explicações mais aceitáveis do ponto de vista da astronomia, psicologia, psiquiatria, etc. Porém, um fato é inegável para a ciência em geral: os OVNI´s são fenômenos existentes, que apresenta-se ao mundo todo, onde muitos dos casos a ciência não sabe explicar!

O intrigante é que alguns relatos de OVNI´s vêm acompanhado de supostos contatos com seres de inteligência extraterrestre, e nessa altura o assunto se torna mais delicado, pelo fato de não descartar hipóteses de invencionice. Mas, apesar da polêmica, o assunto, de algumas décadas para cá, passou a ter certa respeitabilidade quando inúmeras pessoas de “bem”, com nenhum aparente distúrbio psicológico, veio e vem a público relatar estranhezas do gênero, ou seja, contatos com seres supostamente não humanos ou, em outras palavras, inteligência não terrestre. Da mesma forma, a atenção a este específico assunto vêm sendo reforçado por respeitados cientistas acadêmicos, insinuando e defendendo relativa probabilidade de veracidade aos relatos não convencionais, de contato com tripulantes de OVNI´s, servindo inclusive como sério tema de estudos de uma das mais famosas universidades norte americana: a universidade de Harvard, entre outras universidades.

Há afirmações surpreendentes de inúmeros pesquisadores da psiquiatria, psicologia, que, em suas pesquisas, descobriram certos desconfortos para com a “fechada” ciência cética, defendendo argumentações como a do Dr. John E. Mack, falecido professor de psiquiatria da Universidade de Harvard, em que diz: “os ETs estão atormentando muita gente e a ciência está com seus olhos fechados para esta realidade”. Mack é autor do livro Abductions: Human Encounters With Aliens (Abdução: Encontro de Seres Humanos com Extraterrestres, Editora Charles Scribner´s Sons, 1994).

O psiquiatra Dr. Thomas E. Lawrence, premiado com o Pulitzer em 1977 por sua biografia sobre o tema, chegou à outra espantosa conclusão após tratar durante um período de três anos 76 pacientes que alegaram ter sido raptado por alguma espécie de disco voador. A publicação aborda três desses casos, todos descrevendo detalhes semelhantes sobre os contatos, como raios de luz emitidos por uma nave circular, tripulada por seres humanóides cinzentos e com grandes olhos.

O psiquiatra Budd Hopkins fez um estudo sobre o “rapto” de pessoas por alienígenas e apresentou um rosário de experiências complexas e dolorosas publicadas em seu livro intitulado Intruders: The Incredible Visitations at Copley Woods (Intrusos: As incríveis visitações em Copley Woods, Editora Random House, 1987).

Também há pesquisas da psicóloga brasileira Gilda Moura, especializada em tratar pessoas com traumas causados por “rapto” de alienígenas. Gilda trabalha há 30 anos com relatos sobre os fenômenos dos Objetos Voadores Não Identificados. Ela é psicoterapeuta e diretora do Centro de Estudos Alterados da Consciência do Rio de Janeiro, criado especialmente para pesquisar o assunto. Gilda publicou em 1992 o livro UFO: Contato Alienígena (Editora Nova Era), no qual mostra o relato de duas pessoas que disseram terem sido abduzidas por humanóides extraterrestres. A psicóloga se dedica a fazer regressão em pacientes que supostamente foram contatados por seres não terrestres, segundo ela: “Um aspecto dessa problemática, que tem causado perplexidade entre os profissionais da saúde mental, é o fato incontestável de que grande parte dos possíveis abduzidos não apresenta características próprias de qualquer psicopatologia e são pessoas honestas, dando verossimilhança aos depoimentos”, declarou a pesquisadora.

Portanto, apesar dos relatos de abduções (suposto seqüestro alienígena) se esbarrarem em camufladas paranóias, esquizofrenias, dentre outras perturbações psicológicas, há também vestígios instigantes, muitas dos quais, pertencentes há especulações de alguns respeitados pesquisadores. 

Enfim, no Brasil e no exterior, tem aumentado o número de ilustres profissionais interessados em desvendar e vasculhar assuntos referentes ao fenômeno denominado OVNI (UFO, em inglês), popularmente conhecido como disco voador. Muitos desses pesquisadores têm defendido arduamente a possível veracidade dos chamados discos voadores, embasados em argumentações instigantes e bastante convincentes.  

Mato Grosso não é diferente perante as amplas diversidades de relatos sobre abduções, que como em qualquer outra localidade, também vem recheados de curiosidades, invencionices e, certamente, algumas poucas verdades. O fato é que, incrivelmente, alguns raros convincentes relatos da população mato-grossense, sobre abdução, soma uma boa quantidade de ocorrências espantosas, casos inclusive noticiados neste Estado com dados catalogados desde 35 anos atrás.

Em 22 de janeiro de 1978, o estado de Mato Grosso se espantou com o surpreendente relato de um garoto de apenas 11 anos, onde, emocionalmente abalado, jurou ter sido raptado por um disco voador! O caso ganhou destaque na primeira página do antigo jornal CORREIO DA IMPRENSA e foi alvo de grande curiosidade acatada pela população mato-grossense. Tido como o primeiro caso de abdução noticiada pela imprensa da capital Cuiabana, consequentemente, foi o pioneiro acontecimento que se tem registrado, sobre o assunto, no estado de Mato Grosso.

Coincidentemente fatos estranhos cortejavam a história do garoto, pois que ao momento da aparição do menino na cidade de Rondonópolis, vindo de Goiás “não se sabe como” (!?), aconteceu, naquela mesma noite, um grande blecaute que tomou a cidade por três minutos, sendo este, um fato que ficou carente de explicação, uma explicação que nunca veio a tona. Por outro lado, este tipo de blecaute é muito conhecido pelos pesquisadores da ufologia, formalmente denominado de fenômeno Eletro Magnético (efeito EM), em que equipamentos eletrônicos deixam de funcionar ao mesmo instante perante proximidade de OVNI, um fato que dá maior correlação a uma ocorrência Ufológica. 

Abaixo, eis na integra a matéria:


Apareceu em Rondonópolis
menino raptado em Goiás por um disco voador


Jornal: CORREIO DA IMPRENSA - Cuiabá (domingo), 22 de janeiro de 1978.

O menino Manoel Roberto, de 11 anos, apareceu sexta-feira à noite em Rondonópolis – 250 km de Cuiabá – afirmando que juntamente com seu primo, Paulinho, de 10 anos, haviam sido raptados “por um trem” em Piranhas, Goiás, quando disputavam uma “pelada” de futebol num campinho da cidade.

Vestindo apenas calção e camisa, Manoel Roberto, depois de bater em diversas casas em busca de pouso e alimentação, chegou a residência do engenheiro eletrônico Nestor Touro, a quem repetiu a história várias vezes sem cair em contradição. Ele diz que desconhece o destino de seu primo, pois foi deixado naquela cidade, enquanto Paulinho ficou no interior da nave espacial.

A história do menino espalhou-se rapidamente pela cidade. Hoje, enquanto o engenheiro Nestor Touro preparava-se para se deslocar para Piranhas, a 500 quilômetros de Rondonópolis, para entregar Manoel Roberto a seus pais, algumas pessoas afirmavam que na sexta feira à noite haviam visto um objeto com forma circular sobre a cidade. Coincidentemente, no horário em que a nave teria deixado o menino em Rondonópolis, registrou-se violenta queda de luz na cidade, durante três minutos, embora não houvesse qualquer problema com a rede de energia elétrica.

Segundo Manoel Roberto, ele e seu primo jogavam bola em companhia de outros garotos, quando por volta das 17 horas um objeto estranho desceu numa rua perto do campinho. Os demais garotos correram assustados, mas ele e Paulinho ficaram “pregados ao chão” e foram atraídos para o interior do “trem”. Disse, também, que haviam oito pessoas, todas baixinhas, dentro do objeto e vestidas com roupas “parecidas com espuma de plástico, de cor avermelhada”. Manoel Roberto disse que os estranhos não falaram com eles e em entre eles mesmos.   

Comentário da AMPUP:

A Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) tem o interesse de obter maiores informações sobre os protagonistas da história supracitada, ocorrido numa época um tanto quanto longínquo – 22\01\1978. Portanto, quem apresentar maiores informações, favor entrar em contato pelo e-mail: ufologia.parapsicologia@gmail.com ou pelo telefone (65) 9975 3436.
 
Colaboração:

Ataide Ferreira da Silva Neto, psicólogo, estudioso da parapsicologia, consultor da revista UFO, membro da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP).

2 comentários:

  1. Descobriram mais detalhes desse caso?

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  2. fui amigo desse garoto...ele era adotado e inventou essa história pra voltar pra Goiás

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